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Psicóloga clínica que realizou por 10 anos atuação na Saúde mental da PBH e atualmente dedica aos atendimentos particulares. Participa de artigos nas Revistas Vox objetiva e Tendência Inclusiva. Realiza palestras e entrevistas na mídia impressa e televisiva.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

ENTENDENDO A DEPRESSÃO


Depressão- mal do século

A depressão é uma doença que adoece o corpo num "todo", que compromete seus pensamentos, humor, corpo e sensações. Ela afeta a forma como você vê o mundo e suas relações, enfim, interfere na forma como você se alimenta e dorme, como se sente em relação a si próprio e como pensa sobre as coisas.
Uma doença depressiva não é um "mal estar" ou uma "tristeza" passageira. Também não é sinal de fraqueza ou uma condição que possa ser superada apenas pela vontade ou com esforço. As pessoas com doença depressiva (estima-se que 8% das pessoas adultas sofram de uma doença depressiva em algum período da vida) não podem simplesmente recompor-se e melhorar por conta própria. Sem tratamento, os sintomas podem durar semanas, meses ou anos.
O tratamento adequado, entretanto, pode ajudar a maioria das pessoas que sofrem de depressão. São processos que avançam com aprofundamento da história pessoal e também com a modulação da química cerebral. Muitas vezes elas precisam ser conduzidas ao tratamento, pois sua força de vontade são minadas no íntimo profundo.
Não é preguiça, indisposição, é algo que evolui e pode ficar até mesmo crônica. São consideradas Leves, moderadas e severas (depressão maior).

Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais e com duração de três a seis meses constantes:
  • Perda de energia ou interesse
  • Humor deprimido
  • Dificuldade de concentração
  • Alterações do apetite e do sono
  • Lentificação das atividades físicas e mentais
  • Sentimento de pesar ou fracasso
Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são: 
  • Pessimismo
  • Dificuldade de tomar decisões
  • Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
  • Irritabilidade ou impaciência
  • Inquietação
  • Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
  • Chorar à-toa
  • Dificuldade para chorar
  • Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
  • Dificuldade de terminar as coisas que começou
  • Sentimento de pena de si mesmo
  • Persistência de pensamentos negativos
  • Queixas freqüentes
  • Sentimentos de culpa injustificáveis
  • Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual
Não critique as pessoas, não julgue ou tente ajudá-las motivando o tempo todo, muitas vezes são tentativas que favorecem a baixa estima e pioram o quadro. Quando alguém da sua convivência mudar radicalmente seu comportamento, busque ajudá-lo orientando a buscar um tratamento adequado.

Um comentário:

  1. Boa noite Drª Angélica
    Já faz tempo que não a vejo, mas vez em quando olho este seu site, tenho brigado muito com a minha depressão na insistência em não aderir aos remédios . Penso as vezes que no final das contas, vou acabar perdendo essa luta, mas ainda continuo de pé, tenho saudade de nossa conversas, qualquer dia desses vou aparecer para conversarmos . Meu nome é Paulo Roberto, fui seu paciente no Floramar, parabéns pelo seu blog .
    Atenciosamente
    Paulo RT
    obs. meu site, lembra dele, um vídeo para a senhora : http://www.bhclassificados.com.br/tmpsb.php?sobh=ApresVideo&buscavd=AveMariaCelineDion.flv

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