Ortorexia: uma doença
perigosa
por Maria Angélica Falci
Sobre os transtornos
alimentares, sabemos o quanto envolvem riscos graves e comprometedores. Buscam
saúde, mas alcançam a destruição fisiológica e relacional.
Muitos destes transtornos são conhecidos
pela população em geral, mas pouco se fala a respeito. Existentes e
reconhecidos podemos falar da anorexia o mais clássico pela situação gravíssima
que coloca seus portadores, sobre a bulimia, a vigorexia e o mais atual e ainda
em processo de reconhecimento temos a: Ortorexia.
Trata-se de um padrão
comportamental que vem crescendo assustadoramente. A classe médica e
psicológica encontra-se diante de um transtorno difícil de ser conduzido pela
obsessão mascarada como natural e “saudável”.
Os ortoréxicos apresentam
profunda fixação com alimentos específicos e externam repulsa às pessoas que
alimentam de forma tradicional. Trata-se de uma busca abusiva por ser “saudável”
e magro.
Expressam ansiedade elevada
por resultados rápidos e vão pregar uma alimentação baseada apenas em itens naturais,
integrais, orgânicos, sem gordura, conservantes e tudo aquilo que for
industrializado terão aversão.
A busca da perfeição
inexistente que com certeza visa encobrir questões subjetivas as quais não
deseja encarar ou superar. Pessoas que passam a viver somente do externo, da
casca, ou seja; Ter um corpo magro significa ser uma pessoa bem-sucedida.
Considerada uma nova doença e
que pode levar a casos de depressões graves, autoimagem distorcida,
irritabilidade excessiva, empoderamento aniquilador de suas relações e avanços
para a bulimia e anorexia em busca dos objetivos rápidos.
Em suma, parece bom ser assim,
mas na realidade essas pessoas se tornam exigentes demais consigo mesmas, mau
humoradas, críticas em seus comentários sem filtro com relação a alimentação
dos demais, críticos também com a aparência dos outros, podem ter autoimagem
superior e preconceituosa, com forte tendência a crer em tudo que aparece com a
conotação de “saudável”, de se automedicarem, de acreditarem fielmente nas
estratégias mundiais do controle alimentar, mediante industrias bilionárias que
visam produzir ortoréxicos.
O diagnóstico é difícil porque
fica na linha entre o saudável e o patológico, mas é perceptível quando vira
uma obsessão. Essa pessoa não relaxa quando está em uma festa, tende a evitar vida
social ou levar seu próprio alimento, critica muito as pessoas, evidencia nas
redes sociais somente este aspecto, seus assuntos não mudam, deixa de alimentar
adequadamente e passa a ter riscos sérios com a falta de vitaminas essenciais.
Vitaminas muitas vezes protetoras do neurológico estável.
Sempre enfatizamos o
equilíbrio em todas as áreas existentes. Os extremos produzirão danos, dentre
estes a perda de si mesmo, a cegueira emocional e a falta de bom senso. Seja
saudável sim, mas não de forma obsessiva.
A Sustentável
Leveza
Maria Angélica Falci
Imagine você subindo uma montanha
íngreme com uma mochila cheia de pedras nas costas. Imaginou? Pois é justamente
essa a sensação que incomoda muitas pessoas ao longo da vida. Elas carregam
fardos e fardos de amargura, dor, tristezas e não lutam para mudarem de lugar.
O subir a montanha fica muito complicado, pois exige um esforço inacreditável.
Aí elas são tomadas por uma fadiga inexplicável e, por isso, permanecem como
estão.
Comece a pensar em mudar de lugar, de
ir retirando as pedras aos poucos, de aliviar o estresse e a fadiga. Você vai
vivenciar um respirar diferente, uma paz inconfundível, uma sustentável leveza
de SER. Experimente colocar no lugar das pedras, sensibilidade para perceber,
amadurecimento para vivenciar e tolerância consigo. Assim você poderá
desconstruir um caminho de dor e trocá-lo por um de estabilidade emocional.
Ainda que sua vida tenha uma história
de muitas ruínas e pesos astronômicos, você poderá mudar de lugar e se permitir
mudar internamente, abandonando sentimentos autodestrutivos.
Torne-se por inteiro e evite fragmentos
de si mesmo. Dissipe os fantasmas do passado, volte-se para a cura de feridas e
mágoas do passado. Esses sentimentos só conduzem aos processos depressivos.
Planeje, sonhe e adote ideais realistas. Em resumo: volte a funcionar, de certa
maneira, como uma criança que é ‘leve' por natureza. Por meio do ato de
brincar, elas dissipam suas dores e tristezas. Reconstrua sua autoimagem, pois
a construção do corpo emocional é, sem dúvida e em longo prazo, a melhor
estratégia para encontrar uma vida leve.
Promova uma mudança com profundidade,
que englobe pensamentos e atitudes e que, quando aplicados à vida, refletem um
brilho capaz de deixar o olhar do outro espantado. A leveza do ser pode ser alcançada
com foco, com real desejo de modificar os polos negativos e filtrar para si o
que remete ao prazer, a ter uma vida sem desconforto emocional e a sair da
cristalização de uma vida nociva. Isso significa abrir novas e reais
possibilidades.
Muitas pessoas perguntam: como vou
conseguir? Realmente são passos realizados com o que cada um possui
internamente e se chama pulsão de vida: aquilo que motiva as pessoas a
desejarem mais a plenitude da vida. A morte pode ser lenta, e sabemos que o
estresse constante é um veneno diário. Portanto, é aconselhável fazer uma
leitura interna e iniciar os passos para alcançar a leveza. A partir daí, é
preciso fazer esforços para alcançar uma vida saudável, de preferência até a
idade mais avançada. Não existe uma receita pronta, mas, com certeza, a fórmula
está à disposição de todos.
Qual passo você gostaria de dar para
começar?
Os SONHOS revelam
Maria Angélica Falci
Os
sonhos são objetos de estudo da ciência Psicológica e aprofundado há muitos
anos por muitos estudiosos da complexidade mental.
Não
são considerados de forma mística, do tipo: “Sonhei com isso> quer dizer
aquilo”, como algo mágico e racionalizado para todas as pessoas que sonham a
mesma coisa.
O
sonho tem a ver com os registros de cada pessoa, com seus eventos e traumas.
Podemos dizer que é o fio condutor do inconsciente de cada um e surgem com suas
lembranças diurnas emboladas com as formas oníricas bizarras e complexas, mas
que sempre vem dizer algo sobre si mesmo.
Muitas vezes podem vir como um recado daquilo
que a pessoa não está conseguindo ter uma plena consciência. Portanto, muito
enriquecedor quando alguém consegue lembrar detalhes e ainda participar seus
sonhos em seu momento terapêutico.
Muitos
dizem que não sonham, pois não lembram, na verdade sonhamos todos os dias e
aqueles que não se lembram são pessoas que apresentam forte mecanismo de
autodefesa e recalcam muito rápido os conteúdos oníricos por diversos motivos,
até mesmo por não querer mexer em produtos do inconsciente.
Segundo
Jung (1875-1961) O sonho representa simbolicamente a
situação do inconsciente atual da pessoa, fornecendo um autorretrato espontâneo
e de grande importância na terapia.
Alfred Adler (1870-1937), contemporâneo de Freud
salientou o complexo de inferioridade e superioridade, como elementos centrais
da personalidade humana. Segundo ele estes aspectos se expressam nos sonhos das
pessoas.
Quando dormimos inicia-se um ciclo de quatro etapas que se renovam
várias vezes durante a noite. É durante o terceiro estágio, chamado REM
(movimento rápido dos olhos) que sonhamos.
O sonho tem funções de compensação e de reorientação. Por exemplo:
Um problema para resolver, toma uma decisão durante o sono e, no dia seguinte,
acorda com outro sentimento com aquela questão. Mas, entretanto, um sonho
interveio e sugeriu outra orientação. As vezes fica confuso o entendimento
sobre componentes estranhos e que diferem do que vive, mas sempre tem um
simbolismo do que precisa compreender sobre suas questões.
Saia
deste LUGAR
por Maria Angelica Falci
Estamos habituados a escutar
desde nossa infância: “Fulano é coitado; ela é assim e não muda> coitadinha
dela...”
O termo coitado é muito
mencionado em nossa cultura e as pessoas não imaginam o poder destruidor da
vida psíquica relacionado a este termo.
Muitas famílias formam
verdadeiros coitados com seu excesso de proteção, pois ao colocarem alguém em
uma espécie de bolha protetiva, formam pessoas sem bom senso, com transtornos
de dependência e com ínfimo desenvolvimento do próprio potencial. Em geral,
ficam aquém do ponto de vista emocional e intelectual, ou seja, muitos se
tornam infantilizados e incomodadores.
É verdade que algumas pessoas apresentam
algum tipo de limitação, mas os que continuam produtivos mesmo com certas
dificuldades, em geral abominam este termo. Não aceitam este lugar.
E como explicar pessoas dentro
de uma capacidade física e mental como “coitados”?
Na realidade essas pessoas
foram colocadas neste lugar por alguém de sua família ou de sua criação e assim
passam a acreditar neste lugar como verdadeiro. Se tornam em grande maioria
inseguros, sem tomada de decisões, dependentes e muitas vezes sugadores do
tempo, disposição, dinheiro e energia vital alheia. Pontuam o outro como único
responsável por sua existência e ele por ser um “coitado” não sem implica e nem
se responsabiliza por sua vida e muito menos fará algo para o seu crescimento
pessoal.
Será um registro do tipo: “Sou
um coitado e façam por mim”.
Portanto, se torna algo muito
grave e relevante pensarmos em certos registros quando educamos filhos. Pense
sempre no lugar que você está referenciando o outro.
Muito importante lembrar
dessas questões e focar no favorecimento do potencial. Sempre encontre reforços
positivos no oposto de termos fortes e depreciativos. Infelizmente muitos fixam
neste lugar. Não progridem. Paralisam.
Não considere alguém com
inteligência normal e capaz de tomar suas próprias decisões como ‘coitadinho’
diante de alguma dificuldade que ele enfrente ou que a vida naturalmente
produz.
Se encontrar pessoas assim
pelo seu caminho ajude-as a enxergar o quanto este lugar é nocivo. E se você
identificar, lute para sair deste lugar.
Saia deste lugar e descubra o quanto você pode
fazer, pensar e buscar para o seu próprio Bem. Não aceite ser um Coitado. Tem
vida além deste rótulo.
Eu
Rejeito a DOR
por Maria Angelica Falci
Somos formados por registros
que permanecem em nosso armazenamento mental. Os registros mais importantes se
formam em tenra idade, quando não possuímos ainda aparato emocional para real
discernimento de como funcionamos e do que precisamos para vivermos de maneira estável
e com significativa interface vivencial.
Quando uma criança é rejeitada
pelos seus progenitores ou responsáveis se formam ali barreiras de autoproteção,
pois não há como compreender de forma racionalizada o que ocorre, fixando
apenas um sentimento ruim e muito doloroso.
Geralmente, onde não há
entendimento se estabelece barreiras e as quais podem se voltar contra a
própria pessoa em idade mais madura.
O sentimento da rejeição é
considerado como uma ferida que arde em todo tempo, a mais profunda e por mais
que a pessoa tenha se tornado adulta e até mesmo desenvolvido em áreas
profissionais e sociais, muitas vezes este buraco gera incômodos e sintomas
emocionais preocupantes, pois grande parte da nossa personalidade se formam na
infância e quando há rejeição estes sintomas são muito nocivos, hiperfixados e
sangram suas emoções.
Podem se tornar melancólicos,
com energia vital precária e baixíssima autoestima, pois tende a se
desvalorizar de forma gritante e o que é pior; Pode estar sempre em busca de
uma perfeição idealizada, a qual não pertence a realidade. Pode se colocar em
diversos riscos de autodestruição e se submeter aos relacionamentos que o
denegri e não acrescenta nada de positivo em seu viver.
São pessoas que não valorizam
seu corpo e sua mente, seus valores são flutuantes, pois sua autodefesa
construída lá atrás age de maneira sólida. Pois o rejeitado muitas vezes se
torna insaciado, sempre em busca, com pulsões perigosas para tentar preencher a
dor que sente.
Existem avanços quando se estabelece
a realidade dos fatos, quando ocorre uma abertura do perdão para si mesmo e
quando sua autoestima é trabalhada com a permissão dos essenciais componentes,
tais como: Autoconfiança e Amor próprio consolidados em seu psicológico.
Um trabalho que exige esforço
para que a pessoa rejeitada forme um novo caminhar e não repita com aqueles que
vão passar em sua vida o mesmo processo.
Muitas vezes o Rejeitador
passou pela rejeição e não conseguiu converter a seu favor e assim deposita adiante.
Infelizmente ocorre como um ciclo vicioso, um dano emocional muito invasivo e
pluriforme.
Estejam atentos para lutarem e
sobressaírem de maneira digna, honrosa e valorosa para si mesmo e para os
outros que muitas vezes serão seus próprios filhos.
Transforme a rejeição em: “EU
REJEITO A DOR” e serei um ser humano muito melhor.
Não seja vitima uma vida
inteira, não destrua a si mesmo, não se torne um rejeitador e sim o oposto.
Você terá assim Vida de verdade!
Borá Desembolar
a Vida?
por Maria Angelica Falci
A vida tem sido embolada para
você? Qual a área que você gostaria de desenvolver melhor neste momento para
que se sinta mais inspirado e de bem consigo mesmo?
Essas são perguntas básicas
que todo ser humano deveria se fazer para ousar e aprofundar melhor sua autopercepção.
A vida será mais suave quando
buscamos nos conhecer e por mais difícil que seja encarar certas questões
providenciar transformações no que é necessário.
Saiba que a verdade de si
mesmo será libertadora das doenças emocionais. Os transtornos de ordem
emocional geralmente se instalam naquilo que é velado, encoberto e de natureza
desconhecida, portanto desnudar traduz uma vida com estabilidade e segurança
psíquica.
As pessoas admiradas, em geral
são aquelas ditas autenticas, seguras de si e sem medo de bancarem tanto suas
qualidades quanto suas limitações.
As pessoas que contribuem para
o seu bem-estar em primeiro lugar são as mais qualificadas para ajudarem de
verdade quem precisa. Pois acredito que são os que levam claridade aos perdidos
na densa escuridão de si mesmos.
Este não é um processo
simples, pois somos feitos de profundidade subjetiva e registros inerentes de
cada história. Mas a partir de uma permissão podemos sim ser mais claros, transparentes
e verdadeiros luzeiros.
O amadurecimento psicológico
traduz inúmeras vantagens e principalmente o alcance desejado da tão sonhada
segurança. Ser desembolado não significa uma perfeição de vivências, mas um
encontro diário com suas possibilidades e leveza para encarar os problemas e a busca
ágil por soluções.
Eu estou AQUI
Maria Angelica Falci
Em tempos tecnológicos,
aumentou o pedido de ajuda e maiores informações sobre o tema: Tecnologia e Relacionamentos.
É fato que a contribuição
tecnológica é gigante em diversas vertentes. E utilizada tanto para aproximar
as pessoas, quanto para reduzir o contato real entre elas, depende do seu
envolvimento e percepção.
Infelizmente, muitas pessoas estão perdendo o bom senso. E assistimos um entretido com o celular num canto da casa ou sozinhos no quarto assistindo à TV. E é fato que muitas famílias estão sentindo o impacto disso, pois aumentaram os relatos da falta do outro; Sentem falta do tempo em que se sentavam à mesa, todos próximos de verdade, jogando assuntos fora ou se divertindo com jogos de tabuleiro. Isso é raridade hoje em dia!
As mudanças refletem no aumento da frieza e da negligência na criação dos filhos. Muitas crianças reclamam que os pais só ficam no celular e nem olham para elas. Elas desejam gritar: “EU estou AQUI”. É muito triste observar essa carência afetiva ganhar espaço. E pensar que o problema poderia ser solucionado com a simples desativação do aparelho.
Precisamos, sim, da atenção, do olho no olho, da segurança que uma pessoa passa à outra por estar realmente ao lado dela e interessada no que é dito. Não sou contrária, de forma alguma, à tecnologia. Utilizo-a bastante, mas precisamos entender o reflexo dessa intensidade e o que isso pode gerar em nossos relacionamentos.
Há algo mais importante que viver bem com nossa família e os amigos? Essa é uma reflexão que precisamos fazer todos os dias. Ficar atento a isso é extremamente importante para evitarmos rebeliões internas e até mesmo compulsões que podem atingir aqueles que mais amamos.
Ao assistir a um programa de TV, vi o desespero de uma mãe que internou o filho adolescente porque ele não soltava o videogame. Era a única atividade do rapaz ao longo de muitos meses. Senti uma tristeza profunda com essa história. É real e muito danoso para o emocional de qualquer pessoa viver dessa forma, imersa em algo fantasioso e lúdico. Passam a ser o que dita os jogos e deixam sua vida real à deriva.
Jogar faz bem para o desenvolvimento neurológico. Os benefícios tecnológicos são diversos: Atualiza o conhecimento e ajuda a resolver questões imediatas de forma rápida e eficaz. Mas o excesso vira vício. E as facilitações constroem uma geração superficial e inerte nos seus sonhos e em suas buscas pessoais.
Infelizmente, muitas pessoas estão perdendo o bom senso. E assistimos um entretido com o celular num canto da casa ou sozinhos no quarto assistindo à TV. E é fato que muitas famílias estão sentindo o impacto disso, pois aumentaram os relatos da falta do outro; Sentem falta do tempo em que se sentavam à mesa, todos próximos de verdade, jogando assuntos fora ou se divertindo com jogos de tabuleiro. Isso é raridade hoje em dia!
As mudanças refletem no aumento da frieza e da negligência na criação dos filhos. Muitas crianças reclamam que os pais só ficam no celular e nem olham para elas. Elas desejam gritar: “EU estou AQUI”. É muito triste observar essa carência afetiva ganhar espaço. E pensar que o problema poderia ser solucionado com a simples desativação do aparelho.
Precisamos, sim, da atenção, do olho no olho, da segurança que uma pessoa passa à outra por estar realmente ao lado dela e interessada no que é dito. Não sou contrária, de forma alguma, à tecnologia. Utilizo-a bastante, mas precisamos entender o reflexo dessa intensidade e o que isso pode gerar em nossos relacionamentos.
Há algo mais importante que viver bem com nossa família e os amigos? Essa é uma reflexão que precisamos fazer todos os dias. Ficar atento a isso é extremamente importante para evitarmos rebeliões internas e até mesmo compulsões que podem atingir aqueles que mais amamos.
Ao assistir a um programa de TV, vi o desespero de uma mãe que internou o filho adolescente porque ele não soltava o videogame. Era a única atividade do rapaz ao longo de muitos meses. Senti uma tristeza profunda com essa história. É real e muito danoso para o emocional de qualquer pessoa viver dessa forma, imersa em algo fantasioso e lúdico. Passam a ser o que dita os jogos e deixam sua vida real à deriva.
Jogar faz bem para o desenvolvimento neurológico. Os benefícios tecnológicos são diversos: Atualiza o conhecimento e ajuda a resolver questões imediatas de forma rápida e eficaz. Mas o excesso vira vício. E as facilitações constroem uma geração superficial e inerte nos seus sonhos e em suas buscas pessoais.
Idas e
vindas
Maria Angélica Falci
O que
podemos dizer sobre essas relações afetivas que oscilam mais que uma montanha
russa?
O que
acontece com a questão afetiva?
Atendo vários
casais e arrisco escrever brevemente sobre este assunto.
Umas das dificuldades
mais evidentes está mesmo na atitude: CEDER.
“Nem
sempre será só do meu jeito”, abrir mão do que sinto ou penso em determinadas questões
pelo outro, respeitar os desejos do outro que são diferentes do meu. Realmente
não é simples e muito menos algo fácil.
Ajustar
uma boa sintonia entre pessoas que foram criadas de maneira completamente
distintas. Eis um dos maiores desafios da vida!
O que
ocorre em muitos casos é uma fadiga física e mental quando as pessoas partem
para a luta psicológica ou literalmente degladiam entre si na tentativa de
mudarem o seu parceiro (a).
O ser
humano não permite transformações em seu comportamento, valores e / ou
hábitos mediante o desejo do outro; Pelo simples querer ou pelo tanto falar.
O que
essas tentativas refletem é um “cabo de guerra”, desembocando reações de
pirraças, afastamentos, monitoramentos desenfreados, sentimentos vingativos e
boicotes de toda ordem. Podemos dizer aqui sobre a destruição afetiva que promove
diversos sintomas emocionais mediante tentativas errôneas de ficarem juntos.
As
pessoas que vivem idas e vindas vão deslocando muitas vezes um bom sentimento afetivo,
uma admiração inicial para sentimentos de aversão e/ou repulsa.
E, caso
não haja uma profunda conscientização sobre o que sentem no mais íntimo e o que
podem fazer para modificar ações hostis, irão caminhar para abismos entre eles.
E infelizmente chegar a finalização de um relacionamento que poderia ter sido
pleno e prazeroso.
Em alguns
casos os desgastes são tão intensos que geram impasses em qualquer tentativa de
reconciliação, principalmente quando a fixação em rótulos e preconceitos um
sobre o outro impedem qualquer percepção de transformação, ou seja, não
conseguem ver as possíveis mudanças relacionais.
Sendo o
que muitos chamam de " incompatibilidade de gênios". E assim não
resolvem suas questões e acomodam neste ponto.
Procure
avaliar a sua escolha e tente entender o que te motivou a desejar ficar com
essa pessoa desde o início, não perca este fio condutor da admiração e lute
para AJUSTAR as arestas e Não apará-las. Não é cortando o outro que vamos
alcançar o seu melhor sentimento.
Pode ser
um bom começo para uma relação saudável e duradoura.
Refém do BEM
Maria Angélica Falci
Ouvimos falar sobre a palavra
Refém nos noticiários e nas cenas tristes de ordem criminal. Mas você sabia que
no campo psicológico assistimos inúmeras formas de uma pessoa se tornar refém?
Ser refém de si mesmo e/ou de
qualquer forma que o aprisiona não é muito diferente de estar sendo preso ou
coagido por terceiros.
Ser refém permeia o campo
vasto da mente que limita alguém de ser líder de suas próprias emoções e ações.
As compulsões ou dependência
exaustivas de algo sempre me chamam a atenção e mostram de alguma forma com uma
pessoa se encontra em seu modo de viver. Os vícios/compulsões também limitam a
percepção de tomar as próprias rédeas.
O termômetro subjetivo deveria
existir e nos pontuar o que nos torna estável ou adoece. Uma medida que todo
ser humano deveria manter acesa dentro de si mesmo.
Perceba sempre em seu viver,
desde as questões mais simples, se você construiu algo que sente ser muito
negativo e não consegue se livrar, eis aqui um exemplo de ser Refém Psicológico.
Avalie seu modo de viver.
São pequenas ou grandes
atitudes contra si mesmo que você permite e muitas vezes nem quantifica o
quanto faz mal para seu psicológico.
Sabemos que cada pessoa tem
suas considerações e valores diferenciados e, portanto, o que agride alguém muitas
vezes está dentro de uma normalidade para o outro.
Somente a gente mesmo pode ter
a régua necessária para nos pontuar e distinguir o que verdadeiramente aprisiona
e não o deixa sentir a vida de maneira suave e condizente com o que é fato, realístico
e bom.
Ideal que possamos perceber
melhor e encarar a verdade daquilo que me faz refém. São questões simples até
as mais complexas. Libertar é um ato de amor consigo mesmo. Neste novo ano não
seja refém de algo que produza danos e seja INTEIRO, INTENSO e de bem com tudo
que considerar pleno para o seu viver.
Se for para ser Refém que seja do BEM!!
FOCO em Você
Maria Angélica Falci
Muda o ano e por que minhas
questões não mudam? Tenho ouvido muito sobre o desejo das pessoas de aquietarem
por dentro e de serem mais plenas e estáveis.
O que ocorre? Por que estão
cada vez mais distanciadas de alcançar objetivos considerados até mesmo simples?
E por que a desistência tem sido o alvo fácil?
Percebo verdadeiramente um
crescente dano subjetivo que tem feito com que as pessoas acreditem mais na
impossibilidade do que em novas construções ou na busca de soluções.
O que estamos vivendo é uma
distorção e/ou ausência no FOCO.
O FOCO faz muito além do que
podemos imaginar na vida das pessoas. É ele quem intensifica a realidade, que
dá alma, ânimo e convicção de estar perto e não tão longe, como a mente insiste
as vezes em acreditar.
O FOCO traduz a vida numa
curva exponencial e mostra a claridade na escuridão. Faz com que a esperança
seja vivida e irradia luz no cristalino subjetivo para que uma pessoa possa encontrar-se
consigo mesmo.
A vida sem FOCO se torna muito
insegura, depressiva e naturalmente sem graça.
A distorção no FOCO poderá
trazer problemas de toda ordem. Dificultará as relações e consequentemente
tornar uma pessoa desmotivada e descompromissada com seus objetivos.
Uma palavra muito utilizada
pela classe científica. Que vai muito além do simples enxergar, pois na
realidade remete uma ordem em seus desejos e motivos para se buscar uma vida
mais rica em conquistas.
Sonhar sem FOCO é o mesmo que
um pesadelo, não é um sonho bom e produtivo. A frustração reinará e assim
muitos sintomas podem chegar ao emocional de alguém que vive num campo mais
fantasioso do que realístico, pois o FOCO pertence ao campo da realidade, dos
sonhos alcançáveis.
O FOCO é tão importante. As
pessoas deveriam validar significativamente esse padrão vivencial, sua vida será
mais prazerosa e terá sentido aquilo que investir seu tempo. Sem foco você se
desgasta e ainda poderá adoecer. A depressão caminha juntamente com os
resultados da falta de FOCO.
Inicie o ano com sua lista de desejos, mas lembre-se
de colocar o FOCO em todas as instâncias, sem ele não vamos adiante. Elemento
fundamental para o alcance dos sonhos e porque não dizer>>>>>>>>>>
da Felicidade tão almejada.
Em busca da
felicidade
por Angelica Falci
É fato que não existe fórmula ‘mágica' para alcançar a felicidade plena
e constante, não existe um estalar dos dedos. Ser feliz reflete o quanto você
consegue ser estável.
Vamos dimensionar com esta simples pergunta: Durante este ano você teve
mais conflitos do que tranquilidade? Faça uma mesa redonda consigo mesmo e
avalie.
Sabemos que os componentes emocionais bem-ajustados auxiliam a boa
construção de si e do modo particular de ver e sentir a vida. A validação dos bons
sentimentos, os registros vivenciais bem armazenados, os estímulos mais
positivos desde a infância e a parte hormonal organizada podem sim contribuir
para que você se sinta mais feliz em sua escala vivencial.
Somos seres individuais e únicos. Similaridades entre histórias de vida e momentos vivenciados podem até existir, mas cada um vivencia suas dores e conquistas de forma singular.
Muitas vezes refletimos sobre a razão de muitas pessoas passarem por momentos conturbados na vida e ainda assim conseguirem demonstrar paz e felicidade. Da mesma forma, demonstramos curiosidade de saber a razão que leva alguns a não conseguirem obter força e equilíbrio diante do que vivem e as vezes diante de situações menos conflituosas. Em suma, relacionamos sim com as construções subjetivas de cada um e em muitos casos precisam de ajuda externa.
Quero falar aqui sobre o lugar ocupado, que vejo sempre como possibilidades de ser e estar > de realizar e mudar.
Ainda que um indivíduo não conte com os estímulos essenciais, a presença
da família e o afeto adequado, ainda assim é possível mudar de lugar. A essa
pessoa é permitido sobressair e dar um revés à própria história. O ser é um
processo dinâmico e indescritível. Superar é um maravilhoso dom. É uma dádiva.
Estar perto de pessoas com valores e um bom olhar sobre a vida inspira e motiva àqueles que são obrigados a transpor obstáculos. É importante para aqueles com viés fortemente negativo se aproximar daqueles que fornecem um bom referencial, que transpira alegria, positividade e possui brilho nos olhos que saltita e refrigera a alma.
Em artigo, o estudioso do comportamento humano Paul Dolan aponta: "cidadãos felizes são mais produtivos, mais saudáveis, mais fortes, mais sociáveis, ajudam mais os outros e vivem até seis anos mais que os infelizes". Essa é uma opinião da qual eu partilho e te convido para refletir.
E a tal felicidade? Bem, ela caminha com a estabilidade, principalmente quando ativamos o maior número de áreas vivenciais possíveis. Tenha uma boa sintonia entre suas escolhas e as áreas socioafetivas.
Síndrome de Burnout- Não queime a
Si mesmo
Maria Angelica Falci
Estamos vivendo um
momento de vida muito exaustivo e com exigências que estão adoecendo as
pessoas. Não estamos vendo pessoas produtivas estáveis e bem sintonizadas com
suas escolhas. O que está muito aparente além do estresse é a evolução dos
sintomas que não tratados são bombásticos para o nosso desenvolvimento.
Você já ouviu falar
sobre a Síndrome de Burnout? Tentarei esclarecer neste artigo alguns de seus parâmetros.
Burnout no inglês
significa: Burn / out > queimar o exterior ou queimar por completo. Termo
denominado pelo Psicanalista Freudenberger no início dos anos 70.
Uma pessoa
diagnosticada com Burnout, melhor conhecido como Esgotamento Profissional Profundo,
traduz diversos sintomas que apresentam sofrimento físico e psicológico com
muitos aspectos envolvidos ao mesmo tempo. Afetam profissionais de todas as áreas,
dentre estes da saúde, da segurança pública, da educação, do setor bancário,
imobiliário, jornalistas, advogados e até mesmo estudantes.
Foram considerados doze os estágios
de Burnout:
·
Necessidade de se afirmar ou provar ser sempre capaz
·
Dedicação intensificada - com predominância da necessidade de fazer tudo
sozinho e a qualquer hora do dia (imediatismo absoluto);
·
Descaso com as necessidades pessoais - comer, dormir, sair com os amigos
começam a perder o sentido;
·
Recalque de conflitos - o portador percebe que algo não vai bem, mas não
enfrenta o problema. É quando ocorrem as manifestações físicas;
·
Reinterpretação dos valores - isolamento, fuga dos conflitos. O que
antes tinha valor sofre desvalorização: lazer, casa, amigos, e a única medida
da autoestima é o trabalho;
·
Negação de problemas - nessa fase os outros são completamente
desvalorizados, tidos como incapazes ou com desempenho abaixo do seu. Os
contatos sociais são repelidos, cinismo e agressão são os sinais mais
evidentes;
·
Recolhimento e aversão a reuniões (recusa à socialização);
·
Mudanças evidentes de comportamento (dificuldade de aceitar certas
brincadeiras com bom senso e bom humor);
·
Despersonalização (evitar o diálogo e dar prioridade aos e-mails,
mensagens, recados e outros);
·
Vazio interior e sensação de que tudo é complicado, difícil e
desgastante;
·
Depressão - marcas de indiferença, desesperança, exaustão. A vida perde
o sentido.
A síndrome do
esgotamento profissional é séria e precisa de ajuda profissional assim que
identificada. Os sintomas caminham para um colapso mental.
Dentre estes
sintomas podemos ressaltar: dores de cabeça intensas e constantes, falta de ar,
dores no peito, tremores, insônia, oscilações do humor, déficit na concentração,
sentimentos da frustração, mudanças no apetite e problemas digestivos. A
depressão será um aspecto que chegará após constante luta contra estes sintomas
e sem a evolução positiva.
A pessoa quando
chega na exaustão profissional já sinalizou um pedido de ajuda, mas muitas
vezes não compreendida. Desta forma o que é colocado debaixo do tapete, em
algum momento se torna perceptivo. Neste caso, a saída é explosiva e traz
muitos desconfortos para a pessoa que sente e altera as relações pessoais, profissionais
e familiares.
Nem sempre
realizamos o que desejamos e muitas vezes a carga é pesada. Como dica: Avalie
as estratégias e repense as rotas que são possíveis. Não deixe de avaliar o que
sente e deseja. Não sucumbir ao sofrimento é o primeiro passo. Vamos sim
colocar para queimar o que não é necessário e não o nosso potencial.
Depressão é uma doença.
Maria Angélica Falci
Maria Angélica Falci
A depressão é sim uma doença,
não é uma frescura ou “chilique” como alguns consideram.
A depressão é uma disfunção
química do nosso sistema neuropsicológico e influi em todas as áreas da vida de
uma pessoa. Muitas vezes inicia-se com um desânimo, mudanças no ritmo de
atividades e pensamentos. São três níveis de acordo com o código: a depressão
leve, moderada e severa.
São níveis que precisam ser
identificados quanto mais rápido, pois melhor o prognostico e desenvolvimento
para que a pessoa retorne ao seu ritmo natural e o qual identifica e reconhece
a si mesmo.
Depressão é isso: Uma mudança
brusca do seu comportamento, pensamentos e atitudes.
Vou citar alguns pontos que possa ajudar vocês
a entenderem melhor sobre essa doença.
A depressão adoece o ser
humano num todo, compromete sua vida, suas relações, seu humor. Afeta a forma
como você vê e sente a vida. Vai interferir na forma como você alimenta e
descansa a mente. Não é um simples mal-estar ou uma tristeza que passará de um
dia para o outro. Também não é um sinal de fraqueza ou uma condição que possa
ser superada apenas pela vontade própria. Também não é um simples estimulo que
vai motivar a pessoa depressiva levantar e estar radiante. Não funciona assim; não
é preguiça, indisposição; é algo grave e que evolui. Portanto, não é “chilique”.
Respeitem as pessoas depressivas e saiba conduzir. Sem o tratamento adequado
uma pessoa pode até mesmo cronificar este quadro, levando ao que chamamos de
depressão maior.
Contudo para se
fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais e com duração de
três a seis meses constantes:
·
Perda de energia ou interesse
·
Humor deprimido
·
Dificuldade de concentração
·
Alterações do apetite e do sono
·
Lentificação das atividades
físicas e mentais
·
Sentimento de pesar ou fracasso
·
Pessimismo
·
Dificuldade de tomar decisões
·
Dificuldade para começar a fazer
suas tarefas
·
Irritabilidade ou impaciência
·
Inquietação
·
Achar que não vale a pena viver;
desejo de morrer
·
Chorar à-toa
·
Dificuldade para chorar
·
Sensação de que nunca vai
melhorar, desesperança...
·
Dificuldade de terminar o que
iniciou
·
Sentimento de pena de si mesmo
·
Persistência de pensamentos
negativos
·
Queixas frequentes
·
Sentimento de culpa
injustificáveis
·
Boca ressecada, constipação,
perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual.
Não critique as pessoas
depressivas, não julgue ou tente ajudar motivando constantemente de forma
mecânica. Algo que só irrita ainda mais. Muitas vezes essas tentativas
favorecem a piora dos sintomas e reduzem ainda a autoestima. Quando alguém de
sua convivência mudar o comportamento de maneira mais intensa e aflorada busque
ajudar orientando e marcando um profissional adequado e que possa ser
comprometido para estabilizar os sintomas. Entenda com profundidade e vamos
ajudar os que clamam por socorro e se sentem imobilizados.
Pare
de Reclamar
Se existe algo que eu possa
dizer em alto tom para as pessoas ao meu redor seria essa frase providencial: “Pare
de reclamar”.
Sabe por que?
Porque é um dos piores ciclos
nocivos da vida e pode acreditar; É evolutivo. Parece simples, mas é algo
complexo e que influencia muito a qualidade de vida.
Uma pessoa inicia devagar esse
“mundo de lamentações” e num breve espaço de tempo se torna o que chamamos de: Poliqueixoso.
Muitas vezes um quadro presente em alguns acometimentos mentais severos.
Seria como um vício mesmo,
muitas vezes o próprio indivíduo não percebe seus excessos e o quanto contamina
aqueles com os quais convive e relaciona.
O mau humor e o estado
negativo são frequentes e a pessoa apresenta uma evolução psicológica sombria e
de espectro pesado. Possui um poder de retirar o melhor de todas as situações e
embola diversos sentimentos, tais como a inveja, cobiça, rancor, raiva,
frustações e outros.
Imagine alguém assim...
Imagine agora o quanto seu modo de funcionamento adoece a si mesmo e também as
pessoas ao seu redor.
Um poliqueixoso em geral é
amargo e não consegue ver a cor e o sabor da vida. São pessoas que precisam de
ajuda para mudarem desse lugar mórbido e detonador de suas relações.
Não apresentam percepções
apuradas para fazer e ver o bem e/ou bom lado de todas as vivências. Sua análise
crítica constante não o deixa enxergar possibilidades e assim como não consegue
mudar sua visão, tenta mudar a visão das pessoas para que fiquem próximas da
sua.
Um quadro perigoso e gerador
de diversos adoecimentos familiares. São como âncoras em prol de puxar os
outros para o seu “mundo cinza”.
Como lidar com essas pessoas?
Primeiramente, uma boa
identificação do quadro, percepção das distorções, tentativa em oferecer ajuda
e blindar o seu emocional para não repetir esse comportamento que refuga em
acreditar em apenas um lado, que espelha sua vida na lamúria e na vitimização
constante.
A vida tem sempre os dois
lados, quando você enxergar apenas um, busque ajuda e tente retirar o mais
rápido essa mancha no cristalino da sua mente. Favoreça suas emoções com a
força dos pensamentos ávidos e cheio de vitalidade.
Não entre neste ciclo vicioso.
Se entrar, saia no mesmo impulso com o qual entrou.
Work o
que??
Maria Angelica Falci
Ouvimos falar sobre o termo workholic.
Mas o que significa de fato?
Vou tentar elucidar de forma que fique mais
evidente sobre seu significado e intercorrências.
Com o aumento significativo
das pessoas “viciadas” no trabalho, considero importante salientar sobre essa
ocorrência de ordem mundial.
Por que aumentou tanto?
Considero que as competições e exigências sempre existiram, mas não como agora,
como nesta atualidade. As pessoas estão construindo barreiras diversas para se
esconderem e uma delas chama-se: Perfeccionismo na execução laboral.
Estamos vivendo um tempo em
que o erro é intolerável e receber críticas inadmissível, portanto, mais eu faço,
mais eu antecipo, mais eu corro, mais eu busco e assim mais eu “pifo” e adoeço
emocionalmente, pois na realidade temos um fisiológico perfeito, mas que
precisa de pausas, de descanso, de relaxamentos e de outras atividades afim de
evitar o colapso “fisioemocional”.
Eis aí uma geração que tem
funcionado como máquinas, que se pudessem não dormiam e não parariam em momento
algum; Pessoas viciadas, obsessivas em executar com maestria suas atividades
profissionais e assim colocam em defasagem sua vida pessoal, afetiva,
espiritual e demais áreas.
Um vício como outro e deixa como
marca a profunda precariedade das relações afetivas, pois quem não relaxa e não
tem tempo para pensar nas pessoas acabam desenvolvendo uma certa ausência de
sentimentos, uma frieza e deslocamento exagerado para si mesmo. Uma necessidade
extrema de ser elogiado e valorizado apenas no contexto laboral.
As questões pessoais se tornam
secundárias, terciárias…. E muitas vezes essas pessoas terminam num sofrimento
solitário, pois fica insustentável competir com o vício, com essa compulsão,
pois quem apresenta geralmente não consegue olhar sobre o mais importante na
vida: seus relacionamentos, aliás, estes passam a não existir de fato e assim
comprometem sua vida emocional / social.
Alguns não possuem finais de
semana, não tiram férias, desprezam os compromissos sociais, não se interessam
pela alegria e/ou dor das pessoas que conhecem.
Uma vida que passa a existir
com objetivo único: Ser Promissor na execução de suas atividades”. E na verdade,
muitos deles não conseguem ser planejados de verdade e obter resultados
significativos, pois estão muito “embolados” emocionalmente e de uma forma que
não enxergam.
Em geral, vivem ansiosos e
preocupados, e nem esta sonhada excelência conseguem alcançar, pois a vida tem
o tempo certo para todas as coisas.
Quando algo em excesso consumir
sua vida, PARE, porque provavelmente cometerá muitos erros e a vida poderá
cobrar logo ali na frente um ônus alto pela ineficiência de se organizar de
forma que caiba todas as prioridades.
Pare, pense, respire e busque
ajuda se a intensidade estiver além. Se você precisa do tempo acima das 24
horas e não tem tempo para cuidar de si e das pessoas importantes da sua vida;
Eis o momento de refletir!
Vidros de Conserva
Maria Angelica Falci
Estava realizando atendimentos
e fiz algumas metáforas como se fossemos vidros de conservas e o que temos
conservado dentro de nós mesmos.
Analisando com mais
profundidade, consigo tecer algo que fique para nossa reflexão.
Estamos de certa forma
adaptados a conservarmos a dor e todo sofrimento que vivenciamos, muitas vezes
de forma intensa e remoendo e remoendo. Mesmo sabendo que remoer, o mesmo que
resignificar nos faz sofrer de novo e de novo.
Mas porque temos este mal
hábito? Porque vivemos uma situação ruim e não conseguimos nos livrar bem
rápido delas?
Somos pessoas analíticas e
nosso processo de elaboração possui inúmeras ferramentas que trabalham em nosso
cérebro, nosso poderoso “vidro de conserva”. Um bom trabalho mental nos ajuda prosseguir,
mesmo quando algo difícil nos acomete. O tempo as vezes é longo e denso, porque
nossa elaboração é feita de detalhamentos, da busca por certezas e tentativas
do controle das situações, o que em geral, não temos.
Aceitar e compreender resulta
num ótimo caminho.
Somos pessoas que conservam a
dor do que ocorre com uma quantidade elevada de acidez, com pensamentos
negativos e obscuros num nível acentuado. Deveria existir apenas uma pequena
dosagem de precaução apenas para nos proteger, uma autodefesa para não
externarmos muitas expectativas, uma leve acidez apenas para conservar o que
temos de bom.
Mas não ocorre assim,
infelizmente, atos desorganizados e fora de controle em nossas mentes nos
atordoa e nos leva muitas vezes a ter uma impulsividade desnecessária. Perder a
razão é isso, uma acidez elevada que retira seu raciocínio que muitas vezes
estava pertinente, mas fora de controle. Acidez demais não conserva, mas
apodrece a parte boa.
Seria uma ótima reflexão se
pudéssemos colocar em nossos vidros de conserva as boas lembranças em
detrimento das ruins, as nossas conquistas mesmo que pequenas ao invés das
sensações de fracassos e frustrações.
Deveríamos utilizar em nossos vidros de
conserva o bom controle e o bom pensamento aliados ao sentimento de gratidão.
Ai sim nossa vida não seria um eterno remoer impregnado de acidez e pulsões que
deterioram nosso viver.
Busquem SER boas conservas do
amor e não conservas da dor!!
Utilize
a seu Favor
Por Angélica Falci
O nosso sistema neuropsicológico
foi construído para utilizarmos a nosso favor.
Nos protege e nos livra de muitas ciladas. Mas, infelizmente muitas
pessoas acabam levando seu sistema para o modo autodestruição.
Porque ocorre? Porque alguns não conseguem
sustentar um processo de construção e modificam suas melhores habilidades para
este modo que intensifica o sofrimento / desespero.
Somos feitos com uma
surpreendente junção química hormonal. Funciona num fluxo perfeito, liberamos
hormônios mediante as fases do nosso desenvolvimento e também mediante o que
vivemos e sentimos.
A ciência atualiza e informa
constituições neurológicas que impressionam. E sabe-se que a força do que
pensamos realmente atrai, não num formato mágico ou místico, mas no transbordar
dos hormônios em nosso fisiológico.
Uma pessoa mais positiva em
seus pensamentos liga hormônios favoráveis para que possa sentir bem-estar e
animo para vencer os desafios, diferente da pessoa que fixa fortemente no
negativo e aumenta seus sintomas de frustrações, ansiedade e stress, liberando
assim hormônios que intensificam a queda da energia vital e fragiliza as
atitudes pró-ativas em busca das resoluções.
Muitos fortalecem a entrada e fixação
no auto boicote, muitas vezes por falta de orientações e/ou também pelo
ambiente no qual se formou. Sua inteligência emocional fica impactada para
funcionar no modo “sintomatizador”.
Mas saiba que não é um
processo impossível, você pode sim potencializar sua Pulsão de VIDA e melhorar
qualitativamente quando utilizar hormônios a seu favor. A chave está em seus
pensamentos, na forma como encara a vida.
As atitudes fazem a diferença
através do bom pensamento, através da liberação adequada dos “hormônios do
Bem”. Simples assim.
Foco em você, na organização dos seus
pensamentos, na mudança das queixas em agradecimentos e no sentido mais
positivo para conduzir suas áreas interpessoais.
Ideal que os conflitos passem
sem deixar traumas severos e sirvam como experiência e testemunho pessoal. Pois
quando conseguimos abstrair o lado bom, mesmo quando precisamos modificar nosso
formato, mesmo quando não ocorre como idealizamos, necessita-se manter pensamentos
e químicas neurológicas em bom funcionamento, sendo assim o terreno formador da nossa
inteligência emocional.
Sua Vida agradece imensamente
quando bem utilizados!!! Experimente.
Ladrão
de hoje
por Angelica Falci
por Angelica Falci
Conversando com as pessoas
percebemos claramente como vivemos dias mais tensos e até mesmo arrisco dizer: ”dias
aflitivos”.
Um recheio de incertezas e
certamente o aumento pertinente da ansiedade. A ansiedade tem sido muito
falada, mas nem todos possuem um conhecimento mais amplo.
Ânsia por algo, desejo do que
está por vir e o medo do que pode dar errado. Tudo junto e misturado num mesmo
pacote: gerador de sentimento dúbios, onde temos certa euforia por buscar e
alcançar e ao mesmo tempo paralisação pelo medo do que possa encontrar. Eis a
ansiedade.
Antecipação das situações que
ainda não ocorreram, gerando sentimentos diversos e muitas vezes perturbadores,
quando se perde o controle.
Ter ansiedade é um sentimento
inerente a todos nós, sentimos vontade de buscar, mas o novo gera medo por ser
desconhecido e ainda no mesmo pacote temos o receio das críticas e das falhas.
Quando vencemos o medo vem a alegria e o conforto emocional. Resultado da
superação. Exaltamos diante do bom resultado e assim encontramos confiança para
continuar. Amenizamos assim a ansiedade que paralisa.
Sabemos que quando uma pessoa
não consegue vencer o medo provavelmente jogará em seu fisiológico vários
sintomas de ordem hormonal tirando o corpo e mente da homeostase. E caso, não
busque controle mental e conhecimento do que está sentindo poderá intensificar
seu quadro para o que chamamos de Síndrome do pânico. Aqui inicia-se um quadro
de paralisação com os piores sentimentos irracionais e apavorantes, com peso
real de que podem ocorrer e até mesmo como se fosse levar a sua morte.
Descargas violentas gerando ataques fisiológicos que conotam sofrimento
inconsciente mediante algo que tenha ocorrido atualmente ou aflorado em seus registros
latentes.
Muito importante para quem
vive a ansiedade generalizada buscar ajuda e estudar técnicas de aprofundamento
e relaxamento emocional. Elaborar pode contribuir para que esses sentimentos
sejam desconstruídos e assim possa resgatar a normalidade do seu potencial e fôlego
para vencer os desafios sem tamanho desespero.
A melhor receita é sim o auto
aprofundamento, verificar nas suas fundações psicológicas a raiz e conteúdo
gerador do medo que sente. Assim você elucida e dissipa com maior facilidade
“fantasmas” que tentam sequestrar seus melhores momentos.
Costumo dizer que o que a
ansiedade tem de pior é roubar o seu hoje, pois desta forma você não vive e não
sente o seu hoje, seu presente. Não permita! Viva cada dia com equilíbrio e sem
essa ânsia exasperada.
Sabemos que a mentira tem
sua raiz na infância, onde as crianças em desenvolvimento psicossocial, sendo imaturas
mentalmente, podem mentir diante de alguma recorrência. Em geral, as crianças
possuem dificuldades de enfrentar as frustrações e críticas e acabam mentindo
numa tentativa de autopreservação, proteção da sua autoimagem. E ainda temos
uma cultura que favorece a mentira, você não pode dizer o que pensa e sente,
desde pequeno, por exemplo: Todos os presentes recebidos agradece e “diga que
amou” >>> mesmo sendo uma meia quando queríamos um brinquedo e por aí
vai>>>Regras sociais que acabam por engessar a nossa naturalidade, e
pior, externar a mentira como sendo saudável. Não existe mentira boa ou ruim. O
que saiu do contexto real é mentira e pronto.
Mas, com as boas
orientações dos responsáveis a criança irá absorver melhor as consequências e
formar assim uma personalidade autentica e com menos receio de se posicionar,
mas precisa sempre estar rodeada de pessoas coerentes com a realidade e retas
em suas atitudes. Patamar formador dos princípios da “verdade dentro da
realidade”.
Podemos dizer que a mentira se torna
patológica quando assume um caráter perceptivo e inclinado à mitomania. Quando
a mentira pode ser intensificada como verdade e sem nenhum critério e
preocupações sobre as consequências, como senão houvesse negativas que possam
ser descobertas. Gera também um certo gozo, um sentimento de prazer e poder
neste mundo paralelo construído da forma como simula e dissimula.
E quando as pessoas acreditam
em suas “estórias” aumenta ainda mais o gozo de se sentir aceito e valorizado.
O que pode ampliar seu contexto fantasioso e mitomaníaco. Esse transtorno pode
ter origem na baixa autoestima e no fraco amor-próprio iniciado desde tenra
idade, pode também se encontrar na superestimação de suas crenças, na
dificuldade de lidar com suas angustias e/ou frustrações diante de algo que o
seu emocional não consiga elaborar. Esta também associado com alguns
transtornos de ordem psiquiátrica mais severos.
Esta tendência patológica
de mentir provoca muitos dissabores e desajustes em todas as áreas da vida. Com
um pouco de convivência se torna fácil identificar e perceber, claro que temos
entre nós os psicopatas / sociopatas que são mestres nesta arte da mentira em
busca de ganhos egocêntricos. Mas tirando essa porcentagem de pessoas, a
mitomania existe também e provoca muitos conflitos, pois a falta de
credibilidade vem gerar a destruição nos relacionamentos e o isolamento, em
muitos casos.
Uma pessoa que apresenta
esse comportamento geralmente sabe que possui, embora em alguns episódios possa
ficar confusa entre a realidade e fantasia.
Difícil mesmo é encarar como um problema de ordem emocional e social e
quando buscam ajuda profissional, muitas vezes já chegam muito depreciados e
vitimizados, sem o desejo de tomar consciência para mudar de verdade uma vida
de mentiras.
Reflita sobre suas
vivências e busque sempre encontrar princípios que regem o bom senso. Caso seja
perceptivo uma mitomania não demore a buscar ajuda. Evite a evolução e se
fortaleça para encarar a Vida de verdade!
Amorpróprio&Autoestima
por: Angélica Falci
por: Angélica Falci
Muitas pessoas confundem ou
não receberam informações sobre o que significam essas duas instâncias
psíquicas. Elas apresentam o mesmo objetivo no autocuidado, mas existem
diferenciações na complexidade.
Vou tentar explicar de uma
forma simples e objetiva:
Amor próprio refere-se à
autopreservação de si mesmo, todo cuidado investido para que você alcance de
certa forma saúde, higiene, qualidade de vida; por exemplo, você vai ao médico,
segue com disciplina as recomendações, cuida do seu corpo, da sua mente,
investe em algo que reflita conforto pessoal. Sabe se colocar em muitos
momentos em primeiro lugar, sabe dizer não as pessoas mediante fatos que você
não possa cumprir e etc.
Autoestima refere-se a sua
imagem/autoimagem. Como você se reconhece e possui admiração e orgulho por si
mesmo. Uma instancia mais oscilante e dependente do humor situacional, do estado
emocional pontual, dos relacionamentos externos. A autoestima é mais vulnerável
e exposta.
São duas instâncias que
deveriam caminhar de mãos dadas e num movimento sem desnível gritante, mas
sabemos o quanto as vezes fica complicado manter esta estabilidade.
Para uma pessoa sem amor
próprio podemos dizer que estamos diante de um real problema de ordem
psicológica, pois geralmente se anulam, descuidam, boicotam e visam a
autodestruição. São pessoas com forte tendência aos vícios e autoextermínio.
A autoestima pode ser bem trabalhada
por ser mais aparente, enquanto o amor próprio de uma pessoa apresenta uma
complexidade mais profunda e mais rígida. O acesso é mais difícil, mas claro
que não é impossível quando há permissão para este cuidado subjetivo.
A falta do amor próprio se
instala na infância, em relacionamentos que detonam o emocional desde cedo. A
autoestima se faz mais presente quando a criança apresenta a consolidação da
sua personalidade e na adolescência verificamos o nível de construção.
A notícia boa é: Autoestima eu
não compro no shopping, mas posso adquirir mesmo tendo uma vida sem ajustes e
sem pessoas que poderiam ter auxiliado.
Amor próprio pode ser
trabalhado num processo mais prologando e com a permissão de facilitadores como
o desejo em alcançar uma estrada mais leve e positiva.
Em 2016 procure alinhar seu amorpróprio
e sua autoestima!!! Comece com esta prioridade em sua lista de desejos.
Visão
de Águia
por: Angélica Falci
por: Angélica Falci
Fim de Ano chegou e estamos
novamente frente as reflexões. E ainda com uma questão a mais diante de nossas
vidas. Ouvimos o tempo todo, nas rodas de conversas, na mídia, redes sociais
sobre a tal crise. E ela chegou mesmo! Ainda mais forte para alguns ramos do
que em outros, mas vem aproximando e gerando alarme.
Mas o que está ocorrendo
influi fortemente no psicológico, pois mesmo aquelas que não estão em “crise”
de alguma ordem, acaba retendo e envolvida nessa ‘hipnose’ coletiva que acarretam
maiores sintomas de forma geral. A ansiedade tem sido um fator de risco
gritante, pois adoece e paralisa muitas pessoas. O medo tem sido um fantasma
que aterroriza com relação ao futuro, ao que está por vir.
Freud elucida sobre a `hipnose
coletiva` onde o poder de massa vem produzir sintomas e dos mais variados.
O que gostaria de deixar
ressaltado é o exemplo oriental, que mesmo quando passam crises, terremotos e
outras calamidades se unem e buscam ferramentas para uma transformação rápida e
eficaz. Eles apresentam um poder gigante diante dos desafios; Aprimoram,
constroem, criam e utilizam o caos como fator de construção.
Exemplo reflexivo para nossas
vidas. A vida fica mais leve quando buscamos soluções e quando o nosso esforço
canaliza para uma realidade construtiva e não destrutiva. Vamos encarar a
realidade e ver que muitas coisas mudaram. Mas o que podemos fazer com a
situação? Qual caminho tomar? O que podemos criar tanto no âmbito social e/ou
pessoal?
São pensamentos reflexivos que
gostaria de deixar afim de amenizar esta ansiedade coletiva que nos deixa
instável, abalados e temerosos. Vamos enfrentar o medo e fazer planejamentos financeiros
e emocionais afim de passar pelos momentos difíceis.
Não existe preparação para
estes momentos, mas existe planejamento de ações e visão para passarmos a ponte
da ansiedade.
Que o Novo Ano aumente nossa
sabedoria e a criatividade venha com força para que possamos sobressair com
alegria e disposição. Vamos vencer com atitudes e visão de águia.
MAIS
UM DIA!!
por: Angélica Falci
por: Angélica Falci
Iniciei a construção dos meus
artigos há um ano junto com o Projeto Tendência Inclusiva da Adriana Buzelin,
que me fez este convite para ingressar como articulista em sua nova Revista.
Tenho experiência profissional
com atendimentos clínicos e também um histórico na área de Recursos Humanos.
Escrevo para outra Revista há 4 anos e receber mais este convite foi o máximo,
pois além de atender e estar em contato com as pessoas, minha paixão também é
escrever.
Vejo a essência dessa importância,
uma ponte de acesso para que as pessoas possam se informar e ainda abrir o
leque de suas percepções sobre alguns pontos vivenciais.
Escrever é chegar no subjetivo
do outro. Vejo forte este objetivo da Revista Tendência Inclusiva no tocante do
amor ao próximo, do respeito as diferenças e da Humanidade vista além de
qualquer concepção.
Sinto orgulho do
amadurecimento da Revista e de suas construções. Vi crescer e as engrenagens
ser ajustadas. Vamos celebrar!!!!!!!!!!!! Foi chegando devagar e hoje constatamos
o quanto agrega e ajuda na condição e novos pensamentos. Considero muito rico
participar de algo que tem sim: O “poder do bem”, de fazer as pessoas
refletirem e avaliarem suas atitudes em prol da vida e ao outro.
Hoje, fazemos UM Ano de vida e
sinto o imenso potencial para um crescimento mais abrangente. Meu desejo de que
a revista possa ser uma real ponte e abrir novas perspectivas para ajudar ainda
mais as pessoas que também passam por momentos dolorosos e precisam adaptar a
um novo formato.
Quem não tem suas
deficiências? Aos meus olhos não existe a perfeição idealizada e sim uma
abertura mental para que os melhores ajustes possam ser realizados.
Quem não tem suas limitações e
seus medos? Todos temos, mas existem formas para amenizar e assim alcançarmos
maior qualidade de Vida.
Viver se torna mais leve e
seguro quando o terreno fica menos árido e ácido, quando sentir cada vez mais
dentro de si: MAIS UM DIA ao invés
de menos um dia.
Parabenizo a Revista por todas
as lindas oportunidades em suas informações, pelo objetivo de favorecer o
outro, de tentar abrir o entendimento e ainda mais por auxiliar na real
Compreensão desta importância de se colocar no lugar das pessoas e assim
buscarem de alguma forma Vida em suas Vidas!!!
#Tamu Juntos e cada vez mais
neste foco do Amor e respeito com Vida!!!
“Antes de tudo, exercei o
profundo Amor fraternal uns para com os outros”
1 Pedro 4:8
InspirAÇÃO para SER
por: Angélica Falci
por: Angélica Falci
Fundamental nos cercar de
pessoas que nos inspirem. Sou muito fã dessa palavra e das atitudes
inspiradoras. São elas que trazem um grande diferencial para a vida. Contagiam
e energizam por onde passam, chegam como cortesia da Vida e é importante ficar
bem perto para aprendermos a viver com essa sublime eloquência.
A inspiração é algo que vai
além do podemos imaginar, traduz muito fôlego, nos traz ambição, desejo, foco,
incita a ação, nos enche de vontade para agir.
InspirAÇÃO para SER cada vez
melhor.
Sabemos que existem pessoas
que muitas vezes não amadurecem seus sentimentos primitivos e permanecem no
negativismo mais forte e agem de forma imatura e conflituosa. Não ensinam, não
acrescentam, não agregam e sofrem muito, não apresentam nenhuma inspiração e
ainda puxam as pessoas como uma se fosse uma âncora. Geralmente precisam de
ajuda.
Mas, vamos voltar ao foco das
pessoas que inspiram, elas sim sabem viver com leveza e dão uma cor diferente
ao outro, sabem equilibrar sua vida e se doam na medida certa.
Realizam seus sonhos e ensinam
os outros a chegarem mais alto. A arrogância não existe, não blindam seus
conhecimentos e dividem com gozo, amam multiplicar bem-estar.
Tao importante identificar
essas pessoas e partilharem suas vivências.
Aprender dançar a valsa da
vida com mais desenvoltura e menos peso.
Intensificar a admiração, ter exemplos
inspiradores são realmente notáveis ao nosso desenvolvimento proeminente.
Busque sabedoria, aproxime das
pessoas afim de realizar boas trocas, saiba absorver o bom exemplo sem perder a
essência e originalidade de sua personalidade. O bom exemplo pode ser
aprimorado, lembre-se sempre disso. Use sua capacidade emocional e intelectual
a todo vapor na construção de si mesmo.
A maior Inspiração que podemos
ter se encontra dentro de nós, ela que nos motiva a buscar e àqueles que podemos
ter por perto são importantes para nos lapidar, para inspirar melhor, nos
ajudam a enxergar num espectro mais amplo.
Não precisamos ser perfeitos,
mas podemos sim tentar ser melhores!!!
Inspire
/ Respire / Transpire= Exemplo / Vida / Trabalhe
Modelo Adriana Buzelin
A Arte
de Viver
por: Angélica Falci
por: Angélica Falci
Chama nossa atenção as
maravilhosas histórias de superação.
Muitas pessoas quando passam
por momentos que alteram seu curso natural tomam posição de revolta e negação a
princípio, mas se existe uma boa construção psicológica e uma boa dose de amor
próprio contornam a situação difícil com muito esforço e vão em busca do
remodelamento mental.
Algumas pessoas levam um tempo
mais amplo, outros vão num processo mais rápido. Infelizmente, alguns não
conseguem conviver com as mudanças em sua vida e desistem.
Mas é incrível ver a força
mental e física de uma pessoa que se encontra em processo de remodelagem
mental. Ë tão maravilhoso sentir sua energia vital, vontade de vencer, de
adaptar, Renascer.
A importância das pessoas
próximas é fundamental para ajudar no processo, sentir-se amado e valorizado
faz com os neurotransmissores liberem hormônios que ajudam no bem-estar e
equilíbrio interno.
A busca pela força interna
pode vir de vários pontos. Os acidentes de percurso são dispositivos que levam
geralmente a diversas mudanças de comportamento e até mesmo de valores. Alguns
potencializam sua área espiritual, social, profissional, afetiva, psicológica e
etc. O ideal mesmo é potencializar o máximo de áreas que conseguir. Não ilhar
sua vida e nem alimentar a auto piedade. São sentimentos e atitudes que com
certeza conduzirão para a depressão e ideações muito negativas.
Uma vez fiz um programa de TV
com uma moça que ficou cega na idade adulta. Inicialmente ela contou sobre a
revolta, depressão, isolamento social. Aos poucos foi vencendo sua limitação e
se aceitando melhor. Ficou muito tempo somente em casa e como consequência
ficou obesa e com problemas nas articulações. Ela relatou que o caminho era de
morte e de repente sentiu uma poderosa força para buscar vida. Começou a correr
e virou maratonista. Foi muito bom conhece-la. Refletimos nossos valores.
Conheço uma mãe de uma moça
que atendo, cega de nascença, criou duas filhas praticamente sozinha. Mais
tarde fez faculdade de Direito na mesma sala de uma das filhas, passaram direto
no exame da OAB, notas exemplares e muito esforço. Trabalha concursada e luta
para seguir sua vida direcionando suas filhas e trabalho. São histórias
maravilhosas de superação e conquistas com cheiro de VIDA.
Não importa sua limitação, o
mais importante é descobrir seu potencial, seu dom, sua vontade de sentir
momentos felizes, de estabilizar independente da circunstância.
Logico que são processos, leva
tempo para adaptar e contam com a ajuda dos familiares, amigos e profissionais
para que possam retirar obstáculos juntamente com aqueles que se importam e
querem fazer o máximo para ajudar na condução.
As pessoas que passam por
mudanças bruscas, que comprometeu alguma habilidade ou que nasceram com
limitações precisam entender que o preconceito existe muitas vezes dentro de si
mesmo e vencer a SI mesmo é o melhor caminho!
A arte de Viver podemos Sentir
e Ver!!!
Gratidão
de Ser
por: Angélica Falci
Falar sobre a Gratidão pode
evidenciar um sentimento de ordem espiritual, mas vou me ater a ordem
psicológica deste ato tão nobre e tão especifico, gerador de benefícios
imensuráveis.
Uma pessoa grata é uma pessoa
bem desenvolvida emocionalmente, são pessoas que atraem coisas boas e se
encontram sempre dispostas a ajudar e fazer bem as pessoas. Este viés condutor
joga no sistema nervoso do nosso cérebro sensações de compensações e alegrias.
A neurociência aponta vários
benefícios quando uma pessoa consegue se sentir grata e também recompensada
quando executa atos benevolentes ao próximo. Existem áreas comprovadas que
expressam essas atividades.
Funciona como uma rede
elétrica sendo alimentadas pela bondade, paciência, tolerância, humildade,
empatia e bom discernimento de si mesmo e do outro.
Geralmente identificamos
pessoas consideradas “ingratas”, demonstram em atitudes gerais sua amargura,
tristeza, mau humor constante, pessimismo e distanciamento de atos que possam
beneficiar o outros sem ganhos secundários. Oferecem ajuda de forma mecânica e
não expressam alegria em ter feito algo bom. Muito triste nos depararmos com
pessoas assim. Na verdade, precisam de muita ajuda. Mas nem sempre permitem o
acesso.
Bom, mas vamos voltar aos
benefícios da gratidão.
Ser grato é abrir o coração ao
mundo, as possibilidades. Ë de certa forma se aprimorar a cada conquista; Um
dos sentimentos mais vibrantes que existem. Uma pessoa que busca sempre mais e
agradece sempre, mesmo que a conquista não seja a ideal e esperada, mesmo assim
não desiste de buscar e aproximar daquilo que almeja.
Ser grato com as realizações é
um ponto importante, ser mais grato ainda com a compreensão daquilo que não foi
possível é realmente superaDOR das dores emocionais. Um aprendizado que posso
ativar comigo e ajudar no desenvolvimento das pessoas.
Muito interessante ter listas
daquilo que pretende realizar em sua vida e mais importante ainda ter listas de
tudo que foi empreendido força, tempo, sonhos e o que realizou.
Tudo que realizou precisa ser lembrado,
revivido, para ativar no cérebro mecanismos que não nos deixem esfriar e faça
com a que a vibração interna tanto por você como pelos outros seja real e
motivadora para prosseguir.
A gratidão não tem limitações,
precisa ser expressada, dita, lembrada, eternizada em seus corações. Ser grato
por si mesmo e por alguém que fez algo por você é um modo operativo de dizer ao
seu emocional que você está cheio de vida... Vida em abundância!
Cilada
Mental
por: Angélica Falci
por: Angélica Falci
Me chama à atenção e busco
sempre tentar aprofundar nessas questões da mente.
O nosso amigo “cérebro” além
de ser espetacular em seu funcionamento é também o nosso maior protetor para
não cairmos em ciladas. Mas o córtex cerebral além de considerar que está nos
protegendo, pode também nos reter.
O que ocorre é que nem sempre
conseguimos fazer uma leitura adequada das informações que chegam em nossos
pensamentos e corremos forte risco de cair nos extremos. E em muitos casos
paralisar o desenvolvimento adequado de nossas ações e objetivos.
Vou explicar de forma mais
clara: Toda vez que passamos por situações difíceis e/ou traumáticas temos a
sensação da repetição, o mecanismo de alerta fica acionado. Precisa então, ser
equilibrado para não chegar à exaustão mental.
Com este estado em alerta
damos vazão ao que é considerado síndrome do pensamento acelerado. Processo que
torna as pessoas mais ansiosas, muito agitadas, com negativismo acirrado e muito
medo de tentar ou arriscar algo novo pelo receio de algo ruim ocorrer
novamente.
Evidente que todos nossos
registros, sejam bons ou ruins ficam armazenados. Precisamos transforma-los e a
considerar o lado bom de cada situação. Por mais distante e doloroso que seja,
sempre encontramos melhores motivos e meios para compreender, claro que nem
todos estão abertos a esta reflexão.
Mas percebo o quanto a nossa
mente agradece, até mesmo hormonalmente. Realiza o equilíbrio do corpo e mente
quando alguém consegue entrar em stress, mas sair o mais rápido que conseguir.
Em muitos casos é importante
que a pessoa tenha sim sua prevenção psicológica mais ativa, principalmente com
relação aos erros que precisam ser evitados, mas com relação aquilo o qual não
temos o poder de saber ou deter temos que aprender a relaxar e a evitar o pensamento
“sombrio”.
As Dores do mundo
por: Angélica Falci
Um tempo que escutamos muito sobre a palavra Preconceito.
por: Angélica Falci
Um tempo que escutamos muito sobre a palavra Preconceito.
Você sabe o que significa?
Preconceito: é um juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória, perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento.
É uma ideia formada antecipadamente mediante seus registros pessoais e culturais.
Você pode mudar ou não este juízo pré-concebido mediante o avançar das informações.
Fala se muito e as vezes sem entendimento. Sabemos que quando emitimos qualquer opinião ou algum sentimento sem exame crítico e que possa promover a hostilidade ou o ódio coletivo são atitudes de preconceitos e que geralmente trazem diversas consequências.
Preconceito: é um juízo pré-concebido, que se manifesta numa atitude discriminatória, perante pessoas, crenças, sentimentos e tendências de comportamento.
É uma ideia formada antecipadamente mediante seus registros pessoais e culturais.
Você pode mudar ou não este juízo pré-concebido mediante o avançar das informações.
Fala se muito e as vezes sem entendimento. Sabemos que quando emitimos qualquer opinião ou algum sentimento sem exame crítico e que possa promover a hostilidade ou o ódio coletivo são atitudes de preconceitos e que geralmente trazem diversas consequências.
Associam-se danos físicos e emocionais.
Mas, se emito uma opinião, se posiciono com o que penso, posso cair numa situação de preconceito?
Sim. É um ciclo que pode ser iniciado mediante suas concepções ideológicas.
Por isso precisamos fazer um exame de consciência, de preferência perguntar a si mesmo: irei ferir o outro? Jogarei sobre alguém um fardo além do que ele muitas vezes já carrega?
O ideal é estarmos antenados para não julgarmos as questões raciais, sexuais e religiosas de forma inconsequente. "Posso não concordar, mas preciso aceitar o modo como o outro quer viver e acredita". A verdade do outro é intima e subjetiva.
O que assistimos hoje em dia são pessoas querendo impor a sua verdade e quem não compartilha está sendo inferiorizado, desqualificado, humilhado e assassinado.
Mas, se emito uma opinião, se posiciono com o que penso, posso cair numa situação de preconceito?
Sim. É um ciclo que pode ser iniciado mediante suas concepções ideológicas.
Por isso precisamos fazer um exame de consciência, de preferência perguntar a si mesmo: irei ferir o outro? Jogarei sobre alguém um fardo além do que ele muitas vezes já carrega?
O ideal é estarmos antenados para não julgarmos as questões raciais, sexuais e religiosas de forma inconsequente. "Posso não concordar, mas preciso aceitar o modo como o outro quer viver e acredita". A verdade do outro é intima e subjetiva.
O que assistimos hoje em dia são pessoas querendo impor a sua verdade e quem não compartilha está sendo inferiorizado, desqualificado, humilhado e assassinado.
Onde vamos parar? Num mundo onde o ódio está sendo constantemente mais
incitado do que o Amor e as boas relações são frágeis cada vez mais.
Um mundo onde as pessoas não podem posicionar o que pensam porque imediatamente serão rotulados / julgados ou incitaram o infortúnio coletivo. E podemos falar até do inverso, com relação aqueles que não se posicionam e serão vistos como duvidosos. Que difícil viver assim! Um tempo o qual estamos sem referência de Ser.
Mas considero essencial: Não perca sua boa essência. Vista-se do bem todos os dias e analise antes de falar. Reduza a intolerância.
O radicalismo aumenta as dores do mundo. #fato
Um mundo onde as pessoas não podem posicionar o que pensam porque imediatamente serão rotulados / julgados ou incitaram o infortúnio coletivo. E podemos falar até do inverso, com relação aqueles que não se posicionam e serão vistos como duvidosos. Que difícil viver assim! Um tempo o qual estamos sem referência de Ser.
Mas considero essencial: Não perca sua boa essência. Vista-se do bem todos os dias e analise antes de falar. Reduza a intolerância.
O radicalismo aumenta as dores do mundo. #fato
Sonhar com Realidade
por: Angélica Falci
Voar dentro de nossos sonhos é
preciso e faz um bem enorme. Somos movidos por sonhos e necessitamos deste
combustível para continuar nossa caminhada. O que ocorre muitas vezes são
confusões entre sonhar e fantasiar.
As fantasias apresentam o
aspecto de uma forte ilusão e o maior perigo ocorre quando uma pessoa se
convence de que uma fantasia muito intensa é real ou pode acontecer. Mas geralmente
são distantes da realidade da pessoa e esta situação vem quase sempre
acompanhada de uma avalanche de problemas relacionais e financeiros.
A aceleração da vida e o nível
alto de exigência de nossas atividades estão deixando as pessoas muito confusas
entre a realidade e fantasia.
Sonhar é preciso, fazer planos
e trabalhar para alcançar fazem parte das maiores expressões da vida. Um
investimento em si mesmo que traz mais serenidade tranquilidade e um gozo de
viver de valor indescritível.
Mas tem um preço alto as
pessoas que distanciam dos sonhos e acreditam em fantasias. As fantasias são prazerosas,
mas ao mesmo tempo são prejudiciais ao psiquismo pois causam distorções e
colocam pessoas em situações extremas e muito expostas.
Muitos desenvolvem o que
chamamos de comportamento megalomaníaco, por exemplo: tudo desta pessoa é o
melhor, todos com quem convive são os mais ricos e importantes, uma pessoa que
sabe tudo sobre vida e nada falta, aliás, a falta de qualquer coisa está muito
longe e assim se tornam ”insuportáveis”. Alguns além da expressão verbal passam
a agir como se fossem ricos e cheios de conhecimentos sem ser na realidade.
Agora, sonhar não tem limites,
desde que dentro das suas possibilidades. Não adianta eu sonhar em comprar um
avião ou uma ilha particular, dentro da minha realidade é fantasia, mas posso
sim sonhar e trabalhar para comprar uma casa melhor ou interesses que venham me
realizar e assim aumentar a autoestima.
Sonhos nos aquecem, nos
estremecem e aumentam nosso prazer com a vida. Já as fantasias nos decepcionam,
nos frustram ou até adoecem nosso emocional de forma brutal.
Avalie muito seu plano e veja
se seus sonhos pertencem a sua realidade. Se não pertencer tente mudar o curso
imediatamente e pontue dentro de si mesmo Sonhos que trarão benefícios e
orgulho para seu bem-estar emocional além de serem palpáveis, claro! Fujam do
mundo fantasioso.
Alegria
de Ser
por: Angélica Falci
Ser e Estar apresentam suas
diferenciações que muitas vezes não são levadas com a devida atenção.
Ser está relacionado a sua
personalidade, suas construções mediante registros que vão sendo fixados no psíquico.
A forma como agiremos e reagiremos diante das conquistas e adversidades.
Como estou no mundo
relaciona-se ao momento pontual e muitas vezes pode ser modificado com esforço
e entendimento. Precisamos mudar quando há necessidade, quando o estar no mundo
se torna desprazeroso e um forte complicador de nossas atitudes e sentimentos.
SER precisa ser sempre
ajustado, entendido, avaliado, refletido e elevado. Elevar-se a si mesmo com
boa analise e boa autoestima não é soberba e sim amor próprio.
O Amor de Ser quando bem
ajustado refletirá alegria e paz interna e assim estimulo constante para
buscarmos construção e não a autodestruição.
Quando você enfrentar um
momento difícil e se sentir muito desorganizado e se não for uma constante da
sua personalidade, saiba que este momento as vezes depende de esforço para
sobressair, mas em breve você alcançara novamente o equilíbrio interno.
Diante das adversidades
precisamos ter em mente o ponto forte da personalidade, não desesperar e foco
para sobressair. Estar é passageiro e mesmo com a dor sabemos que o luto não
durará uma vida inteira.
Foco no SER faz toda diferença!!!
Muitas vezes estamos tristes,
deprimidos, nervosos, agitados, ansiosos. Mas se não for o ponto forte da
personalidade passará, não ficará por muito tempo a não ser que você não faça
um esforço e entregue os pontos.
Se a sua personalidade possui
o foco na VIDA, sua Alegria de SER será visível, refletirá naturalmente, será
uma marca registrada.
Viver não é fácil para
ninguém. Quem não tem seus vazios e angustias? Todos temos. Mas a diferença
está na Alegria de SER, naquilo que você coloca como prioridades e se posiciona
em busca.
Não vacile diante dos momentos
em que você está.... Mas concentre naquilo que você É e acredita!
Águas
que correm
por : Angélica Falci
As nossas magoas e rancor
precisam ser transformadas para não serem convertidas em doenças.
Sempre que nos deparamos com
situações que machucam nossos sentimentos precisamos ter o foco em sobressair e
prosseguir o mais rápido possível, pois quanto mais rápido você purificar a
agua turva interna menos mazelas você sofrerá.
Um fato cientifico: nossas
células são ativas e dinâmicas e se a colocarmos para nadarem num rio de água
suja com toda certeza num curto espaço de tempo as consequências chegarão
trazendo uma conta alta para o nosso organismo.
Nossos sentimentos / emoções
liberam hormônios que nos ajudam, mas tem também aqueles hormônios como o
cortisol por exemplo, hormônio do stress que traz muitas complicações
emocionais e fisiológicas.
Como sobressair e prosseguir?
Não existe uma receita única,
universal. Cada pessoa reagirá mediante seus registros psicologicos e
ferramentas emocionais que possua.
Mas posso salientar a
importância de aprendermos com nós mesmos, a nos observar no íntimo,
principalmente em momentos de desorganização interna, fazer uma autoanalise,
entender a raiz dos conflitos ajudam muito a diluir e até mesmo a dissipar.
Somos seres frágeis em nossas
emoções, e muitas vezes nossos conflitos intensificam por não conseguirmos
clarear as águas do entendimento, por deixar muito tempo evoluírem em aguas
sujas e turvas, por não desejar resolver, por abafar, por sublimar o que muitas
vezes precisa vir ä tona para ser erradicado, cortado na raiz.
A estabilidade emocional é um processo,
mas se desde cedo uma pessoa aprende que a verdadeira paz interna caminha de
mãos dadas com esta estabilidade inicia-se um caminho mais leve de purificação
das aguas internas, de dar maior leveza e de buscar resoluções aptas e
propicias para que a evolução maior seja da tranquilidade e não dos conflitos.
Muitas pessoas boicotam a si
mesmo, passam a considerar natural viver no meio de conflitos e mazelas
emocionais. Mas não, o funcionamento psíquico e fisiológico vão sempre nadar
numa correnteza contrária.
O que é fato não modifica.
Portanto lute para o seu bem estar refletido em águas cristalinas e o mais
transparente possível. Ajude seu emocional ser limpo, seu organismo agradece!
MINHA RESILIÊNCIA AMIGA
30-Mar-2015
Coluna de Angélica Falci
Termo emprestado da física e muito utilizado no contexto Psicológico. De acordo com a física significa: Propriedade dos materiais que acumulam energias quando são submetidos a um grande acumulo de estresse, sendo ou não danificados quando passa a tensão. E se tiver resiliência terá a capacidade de voltar ao seu normal.
Para nós que estudamos a área psíquica se trata de uma capacidade extraordinária de uma pessoa lidar bem com seus próprios problemas, de buscar soluções afim de vencer obstáculos, de não desintegrarem seu emocional perante as pressões, seja qual for a situação o qual se encontra.
Uma possibilidade incrível de tomar decisões sem o receio do que está por vir num futuro próximo. Mostra claramente o funcionamento de uma pessoa sob estado de pressão.
Portanto, do ponto de vista mental sabemos que a resiliência apresenta níveis e desenvolvimento particular. Existem pessoas com um padrão altíssimo, funcionam muito bem sob pressão, não ficam estremecido pelo excesso de stress e assim não perdem sua forma mental, seu controle emocional. E o que é melhor, mesmo depois de uma tempestade conseguem voltar com maior rapidez a calmaria interna. Realmente quem consegue este desenvolvimento alcança naturalmente melhor qualidade de vida.
Outros já apresentam maior dificuldade de voltarem a forma natural, alguns até mesmo adoecem emocionalmente depois de algum acontecimento mais intenso. São pessoas que ficam remoendo seus conflitos e angústias, apresentam muita dificuldade em resolver seus problemas e preferem adiar do que ter que passar pela tensão de algum momento mais exposto em seus relacionamentos.
Ser uma pessoa resiliente implica um treino, vontade de mudar e autoconhecimento.
Buscar ler sobre assuntos desta ordem, avaliar suas relações e sentimentos em momentos de conflitos, conversar a respeito com pessoas próximas sobre seu comportamento, realizar atividades terapêuticas e programas de estimulação motivacional são propostas que ajudam bastante uma pessoa se compreender melhor e encontrar de certa maneira a consciência sobre suas ações e reações, principalmente em momentos de explosões “vulcânicas”.
Quem não passa por estes momentos? Avalie seu comportamento sempre que possível e desenvolva cada vez mais seu potencial de resiliência. Não perca sua forma!
Sentimentos
Reais
por: Angélica Falci
As questões mais intensas que
vivemos hoje em dia se resume a falta de amor. Muitas pessoas vivendo de forma
“desvalorosa” onde além da falta do respeito há um declínio também da
sensibilidade e do bom senso.
Muitas destas construções
remetem ao fato das pessoas estarem viciadas num mundo virtual.
Estão tendo menos relacionamentos
reais e verdadeiros. Aumentando assim a insensibilidade e trazendo precariedade
para suas relações.
Como medir esta intensidade?
Como perceber o risco deste desajuste?
Muitos relacionamentos estão
perdendo a qualidade de uma boa conversa aberta, de olhar nos olhos e sentir o
outro com toques e admiração real.
Perceber sua intensidade de
sentimentos diante das pessoas e o tempo que você dedica a elas é muito
importante. O excesso tecnológico além de exaurir a energia e tempo tem trazido
muitos conflitos a diversos relacionamentos. Algumas pessoas relatam que estão
mais intolerantes e irritadas com a convivência real. Olha a seriedade destes
sintomas.
Pessoas viciadas em conversar
com pessoas desconhecidas, em pornografias, em alimentar assuntos fracos e chulos
e etc, tem trazido comprometimentos para sua própria vida e sofrimento para
pessoas importantes.
Precisamos sim da medida, da tentativa
de não banalizar valores que solidificam relações, Pois sem certos balizadores
a tendência é ficarmos perdidos e com o risco de tudo ficar permitido e sem
barras.
E o mais grave aos meus olhos
e experiência clínica: A instalação da frieza da falta de consideração e
empatia. Deixam de sentir, de se colocarem no lugar do outro.
Eis que um mundo “mega
egocêntrico” está em evolução e precisamos sim demonstrar nossa insatisfação e
ajudar no caminho sincero do Amor ao próximo, respeito e consideração.
Não somos donos da verdade, mas um mundo sem
barras, sem sentimentos trará muito sofrimento e tristezas. Isso com toda
certeza!
Vamos em busca de um mundo com
amor real e interesse genuíno pelas pessoas.
Vamos utilizar sim a nossa
tecnologia, pois com ela aprendemos, facilitamos nossas vidas além de nos
informarmos, mas não como destruição de nossas relações e sim como interação que
possibilite Sentimentos Reais.
Como
você me Vê?
por: Angélica Falci
Vivemos num tempo tecnológico
e as preocupações com a autoimagem cresceram de forma estrondosa.
Já possuímos naturalmente essa
preocupação com o olhar do outro, se estamos sendo aceitos e valorizados. Mas
na forma excessiva pode trazer muitos transtornos.
É verdade que precisamos sim
construir bem nossa autoestima para refletir amor próprio principalmente nos
momentos mais importantes e decisivos de nossas vidas, mas o excesso de
preocupações neste sentido tem gerado sintomas desagradáveis e digo, até mesmo
desnecessários.
Pessoas com narcisismo
patológico, superioridade elevada, egocentrismo deslocado, ou opostos, tais
como: autoestima inexistente, ansiedade elevada, comparações constantes, menos
valia, dismorfofobias e etc.
Sintomas que podem ser
evitados ou até mesmo neutralizados quando uma pessoa consegue chegar a vida
adulta com uma boa construção a respeito de si mesma e que mesmo com as
limitações que possua sabe o seu valor e não preocupa com o olhar e pensamentos
dos outros a seu respeito.
Este é um ponto ideal: Ter
firmeza a respeito de si mesmo.
Conhecer seu potencial e
cultiva-lo em busca de um crescimento significativo faz a vida ter mais sentido
e com certeza essas pessoas se tornam mais positivas e de bem com a vida.
Passar por momentos difíceis,
vamos passar em algum momento, não importa a classe, cultura, status.
Essa é uma lei da Vida: Em
algum momento precisaremos de uma forte autoestima para passar por dias
tortuosos. Ter forte autoestima significa autoconfiança, certeza de que tenho
força para avançar e não sucumbir ao sofrimento, que não serei vítima das circunstancias
e sim líder do meu próprio caminho.
Não é um processo fácil manter
a autoestima. Ela precisa ser nutrida sem ir para os sintomas de elevação que
faz alguns ficarem insuportáveis e também não pode ficar em declínio pois
dificultará muito suas decisões e o prazer com a vida. Ter um equilíbrio e
muito bem observado é um fator essencial.
Uma coisa é certa: O OLHAR dos
outros é importante sim, porque ajudam a nos percebermos melhor, fazemos
análises através deste olhar.
Mas, o mais importante: É como me vejo e não
como as pessoas me veem.
O Amor
que resgata
por Angélica Falci
O Amor que resgata vem
revestido dos sentimentos mais simples, mais nobres e puros.
Porque então vivemos uma forte
escassez? onde este amor que resgata se encontra sem referência e num
esgotamento que aflige.
O que podemos fazer para não
deixar o sentimento esfriar? Fazer mais pelas pessoas que precisam e não deixar
que o congelamento domine?
Em geral, dizer sobre
sentimentos e principalmente sobre a realeza do AMOR é uma tentativa singela de
falar de um todo revestido de várias cores, sabores, contextos e histórias
significativas.
Falar sobre o AMOR nos abre um
leque que nos conduz a pensar nas emoções que mais englobam nossos desejos e
aspirações. Somos seres humanos e desde que nascemos necessitamos ser amados,
valorizados, respeitados e reconhecidos como ser único, ímpar e que se encontra
na vida por propósitos e desígnios.
Quando uma pessoa passa por
momentos tortuosos em sua vida é o AMOR de pessoas próximas que o salva, que
nutre sua mente afim de evitar situações mais agravantes. Portanto, o AMOR que
resgata tem sim um imensurável poder e todos nós podemos fazer muito mais do
que pensamos para ajudar / apoiar uma pessoa num momento de conflito agudo.
Sair do próprio mundo e ajudar
as pessoas não é complicado como a maioria das pessoas pensam. É sim uma
vivência prazerosa.
Realmente não precisamos ir
além do que conseguimos abarcar / absorver. Mas quando uma pessoa se encontra
estruturada emocionalmente pode promover bem estar, conforto, resoluções e uma
real satisfação dual ou seja; Para o outro e para si mesmo.
Ajude mais as
pessoas que precisam, evidente que dentro do seu potencial e estrutura. Não
faça vista grossa diante do possível e emergente. Você viverá a sensação de fazer
o bem munido do AMOR que resgata.
Faca este convite a si
mesmo!!!!
30-Jan-2015
Escrever sobre o Amor é fácil, sobre relacionamentos não. Amar é simples, faz com que as pessoas sintam bem estar, sensações de conforto e as emoções ficam alojadas de forma natural. Os hormônios liberam prazer e todo organismo entra num equilíbrio fantástico, até mesmo uma certa mistura de euforia e segurança psíquica. Faz muito bem liberarmos amor e receber de volta.
Mas porque relacionar amorosamente, muitas vezes se torna algo tão difícil e em muitos casos chegam ao insuportável?
Porque será que muitas pessoas constroem suas relações somente com base em conflitos? mesmo existindo amor... Realmente este não é um bom caminho; O amor vai esvair e ficará apenas as mágoas e frustrações ao longo do tempo.
Muito importante quando conseguem perceber a tempo e corrigem este curso nocivo, pois o excesso de conflitos / brigas vão gerar de forma progressiva a falta de respeito e consequentemente vários sintomas, tais como ansiedade elevada, baixa autoestima, depressão grave e outros sintomas relevantes.
Quando uma relação amorosa desorganiza dá início a várias situações de riscos. Importante cessar imediatamente, mesmo que a decisão seja romper quando o limiar do respeito humano foi ultrapassado.
Cada pessoa constrói no seu imaginário a idealização de uma pessoa perfeita e a sensação de que irá ser preenchido em todos seus quesitos internos e externos. Mas na realidade, precisamos entender que nós necessitamos ter a estrutura interna bem moldada e ajustada para o nosso bem em primeira instância para posteriormente relacionarmos com a devida segurança.
Não é interessante depositar/mergulhar toda sua vida ao outro, necessário deixar uma porcentagem alta de amor próprio. Amar a si mesmo não é uma letra de música e sim realidade psíquica para que assim possa Ser uma pessoa que realize escolhas e não se torne refém de relacionamentos patológicos.
As diferenças comportamentais e de valores existem, histórias familiares as vezes com contornos doentios, mas mesmo assim muitas pessoas buscam ajuda e sobressaem. Ressalto a importância de não repetir historias ruins e que maltratam o outro. Refletir sobre a conduta de suas ações é sempre essencial.
Construir uma vida com respeito e amor ao próximo, no mais íntimo e intenso promove benefícios gigantescos na ordem emocional e física.
Faça este favor a sua vida, vença os obstáculos emocionais, aprenda a Amar de verdade e muitos beijos para adoçar.
Tempo
de Renovar
por: Angélica Falci
por: Angélica Falci
Começar um novo ano nos traz
sempre muitas expectativas, desejos, sonhos e medos. Entramos num ano que
segundo os especialistas econômicos expressam um tempo de maior cautela na área
financeira.
E em nossa área psicológica?
como renovar, acreditar e buscar realizar sonhos principalmente quando o
cenário se encontra mais oculto.
Primeiramente precisamos
analisar nossa vida num todo e planejar possibilidades dentro da realidade. Mas
com certeza não nos impede de ousar e arriscar dentro de uma margem de
segurança. Enfrentar o medo faz com que ele seja afugentado de nossa presença.
Sabe-se que o poder humano da renovação
é incrível e em muitos casos “surreal”. Senão tivéssemos esta habilidade seria
muito complicado passarmos por perdas e frustrações.
Precisamos aprimorar em nossa
mente nosso poder da renovação. Que seja concreto e traga inúmeros aprendizados,
principalmente nos momentos mais difíceis.
Uma vez atendendo uma jovem
adulta num momento muito turbulento e sem aparente luz diante de um conflito
doloroso, escutei dela uma frase que jamais esquecerei: “Se eu não renovar, me
perderei para sempre” ... E é isso o poder da Renovação, traduz de forma
complexa a força interna que uma pessoa terá diante de um grande desafio em sua
vida, traduz a vontade de viver e não apenas sobreviver.
Renovar caminha junto com
Celebrar. A cada Renovação uma pessoa renasce e Celebra a Vida. Faz com que seu
caminhar seja leve e prazeroso independentemente da situação.
Mesmo que você esteja
enfrentando agora um momento impensado, saiba que o propósito poderá vir um
dia, esclarecer motivos e que geralmente apontam quais são os dispositivos para
produzir alguma mudança em seu comportamento e em seus valores.
Ter visto de perto tantas
lutas me faz acreditar cada vez mais no poder da Renovação, na força da
realização e principalmente nesta pulsão que vem do profundo âmago.
Viver tem seus desafios para
todos. A forma como você amadurece e encara fará toda diferença.
O convite é para celebramos o nosso Ar. Isso mesmo... Vamos à busca de um AR mais leve e sem dores no peito que são muitas vezes provocados pela ansiedade que apavora e paralisa. A angustia e ansiedade andam de mãos dadas e só retira e/ou empobrece nosso sentido da vida.
Viver é mesmo um grande desafio, não temos o controle, muitas vezes respiramos como se tivéssemos subindo o Himalaia e num pessimismo apavorante de que vamos morrer no meio do caminho porque está difícil demais chegar ao topo.
Mas qual topo você quer chegar? O que deseja alcançar em suas metas? Analisar Sempre é um bom começo. Não somente nesta época de fim de ano.
O convite agora seria para que o Novo Ano venha com um AR menos pesado, com mais entusiasmo e menos sequidão interna.
Viver pode até doer em muitos momentos, mas respirar precisa ser sereno, suave, mesmo numa subida íngreme precisamos parar e concentrar no que estamos realizando. E de preferência munidos de muitas ferramentas importantes para o nosso prosseguir.
Abastecer o nosso eu interno quando o ar estiver ‘raro efeito’ produz recarregamento das energias vitais. O Ar que eu respiro pode ser denso nos momentos críticos, mas não pode ser constante em nosso Viver.
A lucidez da mente traduz sabedoria e nos faz trilhar passos num mundo real e menos fantasioso. Faça a experiência de cuidar da sua saúde mental e veja quão poderosa é esta mola mestra que existe dentro de nós. Pois quando estamos bem emocionalmente podemos Celebrar numa grande solenidade interna, comemorar com exaltação e alegria de imensurável valor.
Que assim Seja o Novo Ano: que possamos CelebrAR!
“Quem me chamou, quem vai querer voltar pro ninho, redescobrir seu lugar, Pra retornar e enfrentar o dia a dia. Reaprender a Sonhar.”
Me Respeite > Preciso Ir
por: Angélica Falci
por: Angélica Falci
A palavra Respeito é muito utilizada em nosso dia a dia, exigimos que se cumpra em nossa rotina, mas geralmente não sabemos quão grandioso é sua intensidade em nosso psíquico.
Um sentimento de espectro positivo que demonstra apreço, consideração, empatia tudo junto e misturado. Um sentimento de se colocar no lugar do outro e sem indagações aceitar e/ou até mesmo admirar construções e ideologias.
Considerado um dos sentimentos mais importantes da nossa natureza humana, com valiosa importância sócio-cultural. Envolve até mesmo um ato de submissão, de generosidade e importância de SER humano.
Sabemos que o respeito é um sentimento exigente e de mão dupla, para ser respeitado é preciso saber respeitar, o viés é muito tênue e pode romper rapidamente. Infelizmente estamos numa época em que o respeito vem caindo de forma estrondosa e até mesmo, assustadora.
Importante salientar que respeitar não significa necessariamente concordar e dar aval para todas as questões do outro, mas está explicito que é de bom tom não ofender ou discriminar.
Fazer acepções de pessoas hoje em dia esta em alta também. Rótulos e julgamentos saem fazendo borbolhas das bocas maliciosas, o que em geral produz muitos conflitos, adoecimentos e desconfortos.
Respeitar a essência humana envolve muito além do que possamos imaginar. Pois se sentir respeitado é um sentimento muito poderoso. Simbolismo do real valor da minha existência, de que faço valer à pena minhas vivências e sou uma pessoa que pode transitar sem excessivas “preocupações” nas estradas árduas da vida.
Sentimento de que produzo qualidade em minhas escolhas e mesmo que não aprovem me deixam ir.
Respeite a VIDA em todos os sentidos, mesmo que seja ceder, abrir mão, deixar ir ou acolher. Respeitar é o maior ato de AMOR. Uma atitude que não tem maiores explicações.
“ ...Deixe me ir, preciso andar, vou por ai a procurar, rir pra não chorar.”
Cartola
É preciso Amar as pessoas como se não houvesse amanhã.
por: Angélica Falci
Porque as pessoas estão
desenvolvendo mais fortemente a “bolha da indiferença”?
Será que somente eu estou
percebendo algo assim? Creio que não, pois tenho escutado de alguns amigos
próximos que muitas mudanças relacionais estão acontecendo.
A aceleração da vida, os níveis
de exigências e a busca da perfeição estão crescentes nesta atualidade em que
vivemos e os efeitos nocivos estão vindo como um rolo compressor.
Considero o ponto mais negativo
o fato de muitas pessoas estarem vivendo seu dia a dia sem valorizar, sem doar,
sem OLHAR uns para os outros. Um fechamento de si mesmo, um sinal de que: “não
invado ninguém e ninguém me invade”. E que assim poderei ser feliz!!
Será que poderemos ser mais
felizes num convívio mais frio e distante entre as pessoas?
Estou aqui para chamar a
atenção sobre esta questão. Somos seres relacionais e dentro de uma normalidade
emocional necessitamos fazer boas trocas, portanto, cuidar do outro e demostrar
amor por sua vida é muito mais rico em benefícios do que o ar da indiferença.
Se conseguirmos conduzir
nossas vidas com bom senso, respeito, leveza, limites adequados e vontade de
alcançar Harmonia realizaremos um trabalho até mesmo inconsciente para uma vida
com menos fardo e tristezas.
Amar é natural, relacional e
aprendido em qualquer idade. Amar a si mesmo em primeiro lugar não é egoísmo e
sim fonte de expansão para o outro.
Deseje!!! Aprenda!!! Olhe as
pessoas ao seu redor!!!
A BUSCA DA PERFEIÇÃO
13-Nov-2014
Coluna Maria Angélica Falci
Sabemos que a busca da
perfeição é uma idealização humana, mas nos dias atuais tomou uma dimensão
exacerbada.
Muitas pessoas em busca de uma
perfeição acirrada e muitas vezes o que acontece é um encontro com as
frustrações / decepções e até mesmo com as `lesões` mediante tantos
procedimentos estéticos.
Muito interessante quando uma
pessoa apresenta autoestima adequada e melhor ainda se conciliada com o
autocuidado, pois não há nem um mal em se cuidar e principalmente se AMAR. O
problema surge quando inicia-se um processo subjetivo fora da realidade, quando
uma pessoa não mede esforços e consequências para “melhorar “esteticamente.
É uma tônica muito crescente,
pois muitos jovens já desejam resolver suas “imperfeições” de forma
descriteriosa e quando mais cedo melhor. Estão até mesmo obsessivos com estes
objetivos, pois não estão conseguindo lidar com o que não apreciam em si. Ao
invés de uma melhor consolidação de sua identidade e autoestima estão movidos
pelo superficial e aparente. Um mal sinal!
Saliento a importância das
pessoas entenderem que a maioria dos processos rápidos e aparentemente fácil
não apresentam sustentação, ou seja, não adiantará atropelar fases, melhorar o
aparente se o íntimo e subjetivo não estiver em plena organização e sintonia
com as reais potencialidades humanas.
Considera-se potencialidades
humanas uma pessoa bem estabelecida emocionalmente, quando ela se constrói com
amor próprio, com valores bem firmados e principalmente com o senso real de
respeito consigo mesmo e com o próximo.
Melhorar o estético e se
sentir “perfeito” sem ter uma boa estruturação emocional poderá trazer muitas
consequências, tais como: sentimentos de superioridade, autossuficiência,
narcisismo alavancado, prepotência que de certa forma pode até mesmo destruir
relacionamentos importantes, tanto na esfera afetiva como profissional.
Portanto, melhor construir um
bom emocional do que estético em primeiro lugar. Sabemos que a boa imagem tem
seus benefícios, mas precisa avançar no momento adequado e de preferência de
mãos dadas com uma boa construção de sua parte psíquica.
Vamos sim em Busca da Saúde
Emocional e Física, mas sem atropelamentos por favor!
Vamos sim em Busca da Saúde Emocional e Física, mas sem atropelamentos por favor!
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